João Mouro

2015

Jaquinzinho

"o meu trabalho baloiça acerca de dois conceitos:
Um deles acabou por ser desconceptualizado pelo o outro.
restando apenas um simples baloiço que baloiça 
para a frente e para traz , e depois? o que é que ele faz?..."

Bio

João Mouro nasceu em Faro em 1985. Trabalha em Lisboa. Licenciado em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa em 2009 e foi bolseiro do Programa Erasmus na Accademia di Belli Arti di Brera, Milão, Itália em 2008. 

Das suas exposições individuais destacam-se: “Ventanismo”, Galería Astarté, Madrid e , “Ventanismo” - Arte Santander, Galeria Astarté, Santander, España 2012; “A Idade do Armário” Galeria 59, Lisboa, Portugal, 2011; “Andar à tulha”, Show Me, Braga, Portugal, 2010, “Janelas de alumínio”, Galeria Novo Século, Lisboa, Portugal, 2009.

Participou nas seguintes exposições colectivas: 10ª Edição Prémio Novos Artistas Edp, Fundação Edp, Porto; Galerie Ulrike Hrobsky, Viena de Áustria, 2013; “Inside-out II, 5 colecciones”, Galeria Astarté, Madrid, España; “Arquitetura no Design”, Show me, Braga, Portugal; Scope Basel International Art Fair, Galeria Astarté, Basel, 2012; Experimenta Design - Show me design editors, vários autores, Galeria 59, Lisboa, Portugal, 2011; “Nómadas urbanos”, Popup, Lx Factory, Lisboa, Portugal, 2010.

Na obra de João Mouro encontramos um conjunto de referências singulares à condição do humano consumidor e urbano. A construção de um imaginário arquitetónico que, com forma, expõe os formalismos históricos das últimas décadas, estes sempre presentes no olhar do transeunte. A composição surge da memória re-apresentada num manancial de materiais, os mesmos desperdiçados pelo consumidor.

E é neste diálogo, entre as escalas e materiais, que encontramos as semelhanças que despertam a atenção do observador. É possível identificar um apartamento de luxo com paredes meias a um bairro de lata, ou uma mesquita com traços de basílica.

Criados através de um mobiliário comum ao apartamento numa dicotomia entre o arquitetónico-perpétuo e o objeto dispensável, criando uma peça estético-funcional o apartamento dentro de apartamento. A casa impossível.