Maria do Carmo

Memórias

Do Carmo Vieira propõe durante a sua estadia em Amares desenvolver uma série de retratos de Amarenses, cristalizando desta forma memórias, vivências e afetos.O retrato pretende conservar a memória da pessoa amada ou admirada, preservar de si algo mais que um nome, ou uma identidade. A artista tenta restituir à imagem visível, o invisível de uma personalidade, num complexo conjunto de sinais como a força de um olhar, a passagem de um tempo que contem vivências, afetos. Criar uma linguagem plástica que confira às pinturas emoção, transmitindo alma aos rostos representados - a sua espiritualidade. Memórias com capacidade de ligar o passado ao presente.

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Narram as estórias dos amarenses que a Casa da Botica abria pontualmente as suas portas para apresentar pequenas peças de teatro. Nesta edição do EA, a casa abriu-se uma vez mais para propor diálogos artísticos entre criadores de vertentes muito distintas como a fotografia, escultura, som, pintura, desenho ou instalação.
Maria do Carmo propõe-nos um olhar sobre o indivíduo, um olhar profundo como se podessemos olhar a alma de cada um dos retratados.